Amiga,
querida,
te pego no colo,
te faço um carinho,
te dou um beijinho!
Crescer dói. Dói
muito.
Dói, dói, dói,
João Giló!
Viver longe da
língua mátria tem seu preço:
o coração sempre
partido.
Nunca se esqueça
disso
ao escolher um
marido,
um companheiro, um
amigo...
A vida nem sempre
é fácil.
Se fosse que graça
teria?
Sobre o que
conversaríamos?
Com o que
preocuparíamos?
Mas...
Felizmente,
tem dias melhores,
dias maravilhosos,
às vezes até
glomurosos...
Conversas gostosas
jogadas na mesa...
De um café,
um restaurante.
Num biscoitão de
queijo.
Manhã.
Manhã de academia.
Tem o sorriso
Luiza,
o encanto Adriana,
o riso Patrícia,
a gargalhada
Cídia.
As caminhadas com
Vera,
a beleza de
Izabel.
Que às vezes não
quer nos ver...
Nós aqui,
suas amigas,
também não estamos
lá
essas coisas!
Imagine a Cídia
com o marido de volta,
24 horas por dia!
Vamos rezar para
que ele vá
pelo menos pra
Brasília!
Brincadeirinha...
De todos, é pai
gentil!
O Reinaldo,
um raio de sol, um
doce!
sempre do lado da
esposa.
Cadim tem ciúmes
do Vale!
Também pudera...
Concorrer com Deus
e com um mundo
plasmado,
não me diga que é
fácil entender!
Belinha! A
preciosidade...
voltou à novas
conquistas...
Tudo o que a ela desejo
é apenas vê-la de
novo,
ela, ela, ela,
Maria Izabel!
Dê, nem se fala!
Cansou de andar
atrás de cachorrinhos...
Eu?
Nem queira saber!
Tô aqui abandonada,
amargurada...
Sem o amor de meu
querido!
Badala na terra
natal,
tentando
esquecer...
quem aqui lhe fez
tanto mal!
O creme!
Um simples creme
virou crime!
Me deixou assim,
sem palavras,
saiu com olhar de
mau!
Que posso fazer?
Chorarei as mágoas
quando a hora chegar...
Até lá vou
trabalhaannndo,
muuuiiito!
Cansada...
Virei noites, e,
hoje?
Também a
madrugada!
Vi o céu azular o
infinito,
o dia começando a
clarear
e eu?
Fechava o último
capítulo!
E o João? Será
mesmo irmão
de nossa fiel
amiga?
Deixou a princesa,
uma finura em
prosa e verso...
Dela, ele não
levou gemidos,
Ela, apenas,
deixou-se cair...
de pé,
em suas próprias honrarias.
Uma rainha!
lutando em
fortaleza.
Agora vem de
mansinho,
cheio de
gentilezas!
Não quer perder a
amizade,
daquela mulher
que, sabia!
(não sabe mais)
foi dele um dia...
Hoje, o jarro quebrado,
está quase colado...
E a Katita?
Esteve aqui!
Veio lá do Recife,
para nos fazer
rir.
Linda, linda,
linda!
Gosta de dar uma
de louca –
ela e a Izabel –
mas conhecemo-as bem!
A Efrat, lembra-se
dela?
Está aqui passando
um tempo comigo.
Carente, falta-lhe
algo,
apaixonada por
quem não a quer.
Adianta avisar?
A alma necessita
chorar.
Como vê, falta você.
Faça as malas e
venha já!
O dever de casa
foi feito,
a lição,
aprendida.
O mar de rosas
inexiste...
Existe apenas...
em nossos corações amantes!
em nossos corações amantes!
À minhas amigas Celinha Mendes, Cídia Melo, Patrícia
Souza, Adriana Ziviani, Luíza Lanna, Vera Azevedo, Efrat Yehezkel, Kátia Camponizzi, Izabel
Paraiso e Denise. Email enviado à
Celinha, que estava morando em Miami, contando um pouco sobre nossos dias.
Isso deve ter sido lá pelo ano de 2004, não é Celinha?
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