Diz que é de Dores
e nunca comprou balinha na venda da dona Sinhana
ou no bar do Zé Preto.
E picolé no Bar Marajá ou no Bazar da Fortuna.
Ou um pão São José e uma marta rocha na padaria da Lindeia e
Geraldo Celso.
A primeira coca-cola da vida na Churrascaria Central.
Um remédio com o tio Mozart na farmácia Fiúza
ou com o primo Pedico na Farmácia do Pedico.
Polvilho no armazém do sr. Joaquim do Bento;
feijão com o sr. Homero no armazém Ipiranga.
Manteiga direto da casa do sr. Ofli.
Sapatos consertados pelo Tão.
Presentes de Natal nas arquibancadas da Casa Lacerda.
Tudo anotado em cadernetas.
Uma foto no Leonan.
Uma consulta informal com o vizinho de porta, o
querido dr. Fábio.
Uma palavra carinhosa da irmã Tereza.
Uma bronca da irmã Filomena.
Roupas lavadas na fonte com sabão à base de soda e abacate ou coco, produzido em casa.
Uma música - a pedidos - na rádio do Zué.
A banda do sr. Vandinho.
Um bom-dia para os vendedores à porta da Casa
Cherubino.
As missas do padre Ivo e padre Antenor,
a presença serena do frei Pio.
As matinês de Carnaval no Indaiá Clube.
Piscina do Zacarias, antes do Indaiá.
A sirene estridente do cinema avisando que o filme ia
começar.
Os desfiles de gala, com bandas e balizas, de todas as
escolas da cidade, em 7 de Setembro.
Queda de peões e troféus de gados no Parque da
Exposição.
Figuras excêntricas como Zico, Tereza-muda, João Golô,
Vado, Cafia...
Leite na Mãezinha ou ao pé da vaca na fazenda do
Custódio.
Os lindíssimos hotéis Central e Lincoln.
Brincadeiras de papagaio, pegador, pau de enrolar
fumo, futebol e circo - no Largo.
Janelas enfeitadas e ruas decoradas nas procissões de Corpus Christ.
Os anjinhos nas coroações de maio na Matriz.
Visitas dos dançantes em casa, na Festa do Rosário.
Os dias de dar esmola e a visita de leprosos de porta
em porta.
E vão dizer que não vivi minha infância em Dores do
Indaiá... rsrsrs
12.3.2018..
Oia😂😂😂👏👏👏👏💞💞💞
ResponderExcluirMaravilha.....
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeu Deus!! Eu vivi tudo isso!!!
ResponderExcluirEu vivi isso! Era muito gostoso. E o bar Escolar? E os picolés e sorvetes da Banca do Zé, na praça da Matriz, e na Janelinha do Bazar? E os escorregões nas poças do largo? Ahh...quanta saudade, meu Deus!Eu fui feliz ali, pois tive a sorte de ser uma DORENSE, e fiz questão que minha filha nascesse ali tbem, realizei meu sonho! Amoo a minha terrinha.
ResponderExcluirVivi e lembro de tudo isso...
ResponderExcluirSó SAUDADE!!💋💋💙
Fiz tudo isso e muito mais , na minha deliciosa infância, em Dores do Indaiá ! Uma saudade ENORME dessa época!
ResponderExcluirAmooooooooooooo
Vivi grandes momentos... Só lembrança!!
ResponderExcluirVivi tudo isso na minha saudosa Dores do Indaiá. Eu que passei três anos no Pré-Seminário São Rafael; que estudei no Grupo Escolar Dr. Zacarias; que fiz a Admissão com a Prof. Maria Conceição (as aulas eram na casa dela, numa esquina da Av. Francisco Campos); que fiz o ginasial no Ginásio Cornélio Caetano (fundado pelo grande e inesquecível Prof. HUGO); que joguei muitas peladas na Praça Lacerda, no juvenil do Dorense, na quadra da Escola Normal e no largo do Triângulo; que frequentei as matinês dançantes do Indaiá Club (na sede antiga - um casarão da Av. Francisco Campos). ÓTIMOS E INESQUECÍVEIS LEMBRANÇAS.....
ResponderExcluirGostaria de saber quem é você.,!!!!
ExcluirVivi algumas dessas coisas. Que saudade de Dores. Daz tempo que não dou um pulo lá.
ResponderExcluirAprendi a nadar no córrego Nossa Senhora.
ResponderExcluirPassava debaixo da ponte no córrego Nossa Senhora, no Osvaldo de Araújo, quando dava enchente!
Vi o Sol nascer e se por no alto da capelinha...
São tantas as emoções expressas por cada um aqui... tempos de infância,como meu caso, entrada e saída da adolescência, fase adulta e lá se vai a vida... a TERRA que engatinhei, dei os primeiros passos, andei firme e corri muito atrás da bola na rua Dr.zacarias
ResponderExcluirCom meus amigos de rua. Lembro sim do inesquecível picolé de cocô queimado - meu preferido -e de cocô branco do bazar, era como um bom sonho, como se fosse o encontro inicial com todos os picolés e sorvetes que habitariam meu mundo... depois já adolescente lá voltava e era tão bom arrumar uma namorada wue eu logo me apaixonava...
Viva a terra onde nascemos... vida longa
Não sou de Dores, mas minha mãe é.
ResponderExcluirPassei todas as minhas férias escolares (de final de ano e de meio de ano) em Dores nas fazendas de meus tios, junto com meus primos.
Minha primeira namorada foi dorense.
Ao ler este texto da Raquel me emociono como um local.
Quanta lembrança boa.
Viva Dores.
Viva seu povo.
Viva sua histporia
Caro Elias, me lembro bem de você e de sua família visitando sua avós, tios e primos em Dores!
ExcluirGostei de ver e ler que as coisas boas que eu vivi também foram boas para outras pessoas. Algumas dessas aventuras eu não vivi ou não me lembro. Mas outra crianças como eu viveu. Compartilhamos essas inocentes vivências juntos, no mesmo tempo e no mesmo território. Dá última casa no Cerrado até a última casa da Vila Nova, conhecíamos. Cada um no seu território.
ResponderExcluirSe um circo chegasse e armasse as tendas na praça que hoje é o centro cívico, ao lado da rodoviária, em frente à Escola Normal, então estava no território das turmas do Cerrado. Se fosse armado na Praça Abaeté, então a turma do Buracão controlava. Tinha ainda os que armavam no Largo Lacerda.
A turma do centro era a dona do pedaço. Invasões, provocações de todas as partes discutiam e se enfrentavam.
No meu tipo de criança menor, a energia que iluminava a cidade provinha de uma barragem no córrego do Funchal lá na Serra da Saudade, que se chamava, então, Comendador Melo Viana e era distrito de Dores. Tínhamos, para iluminar a Avenida Francisco Campos, umas lâmpadas que, quando acessas, mais pareciam com tomates, e tinham um prato espantado para proteger a lâmpada da chuva. O já citado Miguel era o responsável de manter tudo aceso.
Uma grande brincadeira desse tempo ocorria quando a instável linha de transmissão falhava e a cidade ficava às escuras. Toda casa tinha seu lampião a querosene, velas e lamparinas. Um luxo de luminosidade eram os lampiões a camisinha, com seu vidro alto. A base, cheia com querosene, era bombeada pra dar pressão e queimar acima junto à camisinha de cinzas.
Bem, não posso reviver tudo daquele tempo, mas meu baú de lembranças vão longe no tempo.
Caro Cirão, que boas lembranças! Obrigada por compartilhá-las!
ExcluirRaquel, nasci em Dores, mas meus pais se mudaram para a vizinha Estrela do Indaiá, quando eu estava com dois anos.
ResponderExcluirPassei minha infância lá, na terra estrelada...Mas, meus filhos viveram aqui, brincaram aqui, sonharam aqui...
Você descreveu nossa Dores do Indaiá tão viva que, eu acho...
Nunca saí daqui, meu coração foi plantado neste chão,, numa rua, numa esquina, na escadaria da Matriz, nas salas de aula ....
Vivi udo isso em suas lembranças tão lindamente revisitadas!
Dona Branca _ Maria.
A VIDA É BELA !!! ATÉ OS 40.
ResponderExcluirMARAVILHOSAMENTE VIVI A METADE EM DORES. HOJE ESTOU EM BH DEPOIS DE TER " RODADO " ENTRE RECIFE - BRASÍLIA - RIO DE JANEIRO - BÚZIOS - VITÓRIA/ES - POMERODE/SC.
ESPERO UM DIA VOLTAR E QUEM SABE REVER AINDA MUITOS AMIGOS E " LEMBRANÇAS " QUE FORAM MARCANTES PARA SEMPRE.
Porque pararam de mandar aquelas lindas narrativas existenciais sobre as experiências individuais vividas em Dôres do indaiá... vamos continuar...
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